Educação deve estimular os jovens para a prática do voluntariado

Ação educativa nas escolas ajuda a criar a cultura para a solidariedade

O estímulo à pratica de ações voluntárias e a criação de uma cultura de solidariedade entre o público jovem foi o tema de um dos painéis realizados na última quinta-feira (7), durante o 4º Congresso Nós Podemos Paraná, realizado pelo Sistema Fiep em parceria com o Centro de Ação Voluntária de Curitiba (CAV). 

“Hoje o jovem deve ser preparado para sua inserção na sociedade, como um cidadão ativo. A relação entre o conhecimento que ele adquire na escola e a prática que tem em sua comunidade é muito importante para que esse jovem tenha uma formação integral”, destacou Sandra Garcia, representante do Ministério da Educação.

A supervisora do Distrito Sanitário Boqueirão da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Júlia Cordelini, informou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dá sustentação à atividade do jovem como voluntário. “O Estatuto fala que “é direito do jovem participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação”, observou.

O jornalista André Russo, da Rádio Bandeirantes de São Paulo e representante do Prêmio Escola Voluntária, apresentou um vídeo com cases dos trabalhos voluntários desenvolvidos em escolas de vários Estados do Brasil, e que fizeram parte do Prêmio Escola Voluntária  –  criado em 2001, Ano Internacional do Voluntariado. Entre os cases estavam projetos, desenvolvidos por alunos, para retirada de lixo dos rios; visitas a creches e asilos; e o vencedor do Prêmio em 2010: um colégio de Telêmaco Borba, que criou o Clube de Matemática Solidária, para estimular a aprendizagem junto às crianças com Síndrome de Down, por meio de atividades lúdicas e educativas. “Ao longo desses 11 anos do Prêmio Escola Voluntária, o que mais me chama a atenção tem sido a melhora na qualidade dos projetos, em função de uma percepção cada vez maior que os jovens têm quanto à comunidade”, afirmou Russo.

A aluna do Colégio Sesi, Caroline Jurkiewicz, de 17 anos, contou aos presentes como se sente participando de ações de voluntariado como o Sesi Amiga. “A cada dia aprendo mais e agrego mais valores à minha vida”, disse Caroline. Ela também explicou o trabalho realizado junto às participantes do Sesi Amiga, como as palestras de valorização e empoderamento da mulher,  e conscientização sobre sexualidade, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. As ações do Sesi Amiga são focadas na prevenção e ocorrem em localidades que apresentam altos índices de gravidez precoce e de mortalidade materna.

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