Estudantes da UTFPR se engajam ao Movimento Nós Podemos Paraná

Cerca de 200 estudantes de cursos técnicos e superiores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) estão se engajando ao Movimento Nós Podemos Paraná para criar planos de ação para ajudar o Estado a antecipar o alcance dos Objetivos do Milênio (ODM) para 2010, cinco anos antes do prazo estipulado pela ONU. Eles participaram na última quinta-feira (16) do primeiro dos 30 encontros agendados para este ano pelo Movimento Nós Podemos Paraná e pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Este ano, os trabalhos envolverão universitários de todo o Paraná, que poderão receber certificação da United Nations Volunteers Programme (UNV), programa de voluntários da Organização Nações Unidas (ONU). Para as universidades participantes, sediar os Círculos de Diálogo representa a oportunidade de atuar em prol dos ODM por meio do acompanhamento dos planos de ação esboçados durante os encontros. Para o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Canterelli, “participar do Movimento é uma importante decisão de todas as universidades participantes a partir deste ano. Para a UTFPR, especialmente, possibilita o envolvimento direto no desenvolvimento social sustentável do País”, disse.

Estímulo – Embora a certificação da ONU possa atrair muitos voluntários, para os estudantes participantes do primeiro encontro, a certificação da ONU não é o mais importante. Colaborar para o alcance dos ODM e fazer algo em prol de um mundo melhor é o mais estimulante. Segundo as estudantes do 7.º período do curso de Fisioterapia Taciana Vasselai e Cleusa de Lima, o encontro despertou a vontade de colocar em prática um programa de orientação e preparo físico das parturientes ao parto normal, desenvolvido atualmente em apenas alguns serviços de saúde na Grande Curitiba.
Para a estudante de Mestrado Deisi Akemi Yoshida, trabalhar pelo Objetivo 7 é a oportunidade de realizar a articulação da inovação tecnológica (área de seu mestrado) em prol da sociedade. “Estamos planejando um trabalho de orientação dos proprietários de terra para o aproveitamento de suas áreas com o cultivo de espécies nativas, o que rende créditos de carbono”, explica a mestranda. “Além disso, é uma oportunidade para o cooperativismo, tão importante para a geração de emprego e renda em nosso país”, afirma.