Rocha Loures destaca a energia para o desenvolvimento do Brasil

Presidente Lula ressalta que daqui para a frente vai priorizar a inovação para estimular o crescimento econômico brasileiro

clique para ampliar Presidente Lula recebe documento das mãos do presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures (Foto: Silvio Lohmann)

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, defendeu nesta quinta-feira (26/08), em Brasília, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da presidência da República (CDES), que o Brasil adote uma estratégia de desenvolvimento focada em energia limpa.

Rocha Loures entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um documento sugerindo que o País pode se posicionar como um modelo para o mundo com a ampliação da aplicação de fontes renováveis na matriz energética. “O grande diferencial que temos a apresentar aos demais países pode ser a marca Energia Brasil”, destacou. “A energia limpa é uma indústria do futuro e nossa posição no planeta pode ser reforçada se fizermos uma opção clara por essa estratégia”, disse.

Ele ressaltou que a evolução desta agenda vai depender de uma significativa articulação entre empresas, governo e academia e deve ser intensiva em inovações. Em reposta, o presidente da República assegurou que “a inovação vai ser uma prioridade minha daqui para frente”. “A inovação deve tomar conta do País”, afirmou.

Lula disse, ainda, que os recursos que caberão à União com a exploração do petróleo do Pré-sal serão aplicados em três áreas específicas: ciência e tecnologia (inovação), educação e combate à pobreza. “O Brasil tem uma dívida com a inovação, com a educação e a redução das desigualdades que precisa ser paga”, reforçou.

O presidente da Fiep sugeriu também que o País adote uma posição firme de redução das emissões de gases de efeito estufa na conferência sobre mudança climática que será realizada em dezembro, em Copenhague. “Devemos assumir o compromisso de reduzir nossas emissões em 80% até 2020 e conclamar os Países desenvolvidos a adotarem a mesma meta”, disse Loures.

CDES – Na reunião realizada em Brasília nesta quinta-feira os conselheiros do CDES tomaram posse para um mandato de mais dois anos. O coordenador do Conselho, ministro José Múcio Monteiro, fez um balanço dos trabalhos realizados desde 2003 pelos conselheiros. “Cabe a nós a tarefa de institucionalizar este fórum para que não haja descontinuidade no debate com a mudança de governo”, disse.

Lula também se referiu ao desafio de continuidade do CDES, lembrando que a institucionalização do conselho foi difícil em razão da falta de entendimento sobre o papel dele. “Hoje temos uma espaço civilizado onde reina a democracia. Onde se fala o que quer. Não se trata de um instrumento de manobra do governo”, disse.

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