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O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Paraná (ICEI-PR) no terceiro trimestre de 2009 atingiu a maior marca dos últimos dois anos, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O levantamento, realizado pelo Departamento Econômico da entidade e divulgado nesta sexta-feira (13), mostra que a confiança do empresariado industrial paranaense entre julho e setembro chegou a 64,3 pontos, com um aumento de 8,5 pontos quando comparado ao trimestre anterior e de 13,9 pontos em relação ao mesmo período de 2008.
O indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, como o registrado no terceiro trimestre, indicam confiança, melhores condições e expectativas positivas para os negócios. “O resultado reflete a melhora geral da economia, que está recuperando o fôlego após a crise financeira”, afirma o coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt. Ele aponta também o aumento da renda e do nível de emprego, além da recuperação do crédito pessoal – fatores que interferem diretamente na produção industrial -, como outros motivos para o crescimento da confiança do empresariado.
O ICEI-PR é composto por indicadores. O primeiro é o Índice de Condições Atuais, que mostra o sentimento do empresariado em relação às condições presentes da economia como um todo. No terceiro trimestre de 2009, esse indicador atingiu 57,2 pontos (contra 46,5 no trimestre anterior), superando a marca de 50 pontos pela primeira vez desde o início da crise financeira mundial.
O segundo componente do ICEI-PR é o Índice das Expectativas, que registra as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. No terceiro trimestre de 2009, o índice alcançou 67,8 pontos (contra 60,4 do trimestre anterior), o que mostra o otimismo do empresariado para o futuro.
O levantamento do Departamento Econômico da Fiep mostra ainda que a confiança é maior entre as médias empresas, segmento em que o ICEI-PR alcançou 65,2 pontos no terceiro trimestre (contra 52,3 no período anterior). Em seguida vêm as pequenas empresas, com 64,6 pontos. Entre as grandes, o índice ficou em 63,1 pontos.