Campanha ‘Não Vou Pagar o Pato’ chega ao Paraná

O Brasil possui uma carga tributária equivalente à de países de primeiro mundo. Mais de 35% do PIB brasileiro – a soma de todas as riquezas produzidas no país – correspondem aos impostos arrecadados pelas diferentes esferas de governo. Isso equivale a aproximadamente R$ 1,8 trilhão por ano. Esse dinheiro, que vai direto para os […]

O Brasil possui uma carga tributária equivalente à de países de primeiro mundo. Mais de 35% do PIB brasileiro – a soma de todas as riquezas produzidas no país – correspondem aos impostos arrecadados pelas diferentes esferas de governo. Isso equivale a aproximadamente R$ 1,8 trilhão por ano.

Esse dinheiro, que vai direto para os cofres dos governos municipais, estaduais e federal para manter toda a estrutura pública, sai do bolso de cada cidadão. E não é apenas daquele que paga imposto de renda. Em cada produto que qualquer pessoa compra ou serviço que contrata estão embutidos diversos tributos. No caso de muitas mercadorias, os impostos representam a maior parte do valor final pago pelo consumidor. Isso tem impacto também sobre a indústria e o setor produtivo, que acabam gerando menos empregos e renda por conta do peso da carga tributária.

Mas o grande problema, no Brasil, é que mesmo pagando altíssimos tributos, a população não recebe em troca serviços públicos de qualidade, mesmo em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Um ranking que compara as condições de vida nos países com as 30 maiores cargas tributárias do mundo coloca o Brasil na última colocação quando o assunto é o retorno obtido pelo cidadão em relação ao dinheiro arrecadado.

Essa situação deixa claro que não faltam no país recursos para os serviços públicos, mas que eles são extremamente mal administrados. Os governantes gastam mal o muito que arrecadam, fato comprovado mais uma vez pelos recentes déficits registrados nas contas públicas.

E, como é costume quando isso acontece, a fórmula utilizada pelos ocupantes do poder para cobrir o rombo é o aumento de impostos, jogando a conta nas costas da sociedade. Quase não se veem medidas efetivas para o corte de despesas desnecessárias, extinção de privilégios e melhoria na eficiência na aplicação do dinheiro público.

É o que temos visto no Brasil nos últimos meses, com inúmeras novas tentativas de elevação da carga tributária. Mas, desta vez, especialmente pelo momento já delicado atravessado pela economia do país, a sociedade não pode permitir que isso aconteça.

Por isso, no próximo dia 13 de dezembro, será lançada no Paraná, com uma mobilização em Curitiba que tem o apoio da Fiep, a campanha Não Vou Pagar o Pato. Esse movimento, que é uma iniciativa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e está se espalhando por todo o Brasil, quer mostrar aos governantes que o setor produtivo e a sociedade brasileira não suportam pagar essa conta com mais impostos.

Só com muita união da sociedade essa história será mudada. Participe dessa mobilização e mostre que, juntos, desta vez não vamos pagar esse pato.

Saiba mais sobre o movimento e assine o manifesto:
www.naovoupagaropato.com.br

PARTICIPE DA MOBILIZAÇÃO
Data: 13/12 (domingo)
Horário: 10h30
Local: Boca Maldita, no calçadão da Rua XV – Curitiba

Sistema Fiep - Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná
Av. Cândido de Abreu, 200 - Centro Cívico - 80530-902 - Curitiba-PR