Atento a movimento na economia nacional, IEL lança curso de comércio exterior

A proposta é preparar profissionais para uma demanda que vem crescendo no Brasil

A alta da inflação e o desaquecimento da economia nacional têm levado muitas indústrias a pensar no mercado externo como opção para seus negócios. De acordo com o Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), houve um crescimento de 25% nas vendas industriais paranaenses para o exterior em 2015 em relação a 2014.

“A exportação pode promover diversas vantagens para as indústrias, como a diversificação e ampliação de mercado, e melhoria do capital de giro. Ao implementar inovações em seu produto para atendar às demandas externas, o empresário também amplia a capacidade competitiva da empresa – afinal, internacionalizar é também estar preparado para a concorrência de produtos importados que disputam nosso mercado nacional”, lembrou o gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiep, Reinaldo Tockus, durante a aula inaugural do novo curso de Tecnologia em Comércio Exterior oferecido pela Faculdade da Indústria IEL (Instituto Euvaldo Lodi), no Campus da Indústria.

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Mas, para ter sucesso nas exportações, o empresário precisa estar atento a uma série de detalhes e ter um planejamento estruturado, para evitar surpresas que inviabilizem a internacionalização de seu negócio. Listamos alguns temas que devem ser considerados em um plano de abertura ao mercado externo.

Acordos comerciais e programas – Uma das primeiras etapas em um plano de internacionalização é estudar e mapear os potenciais mercados internacionais onde o produto pode ser ofertado, e identificar facilidades oferecidas por governos locais, acordos comerciais e programas. Nos Estados Unidos, por exemplo, por meio do Select USA, é possível conhecer mais de 60 programas de benefícios e incentivos – federais e estaduais – para os interessados em iniciar uma operação em território americano.

Conhecer as regras do país para a comercialização de seu produto – Muitas vezes, seu produto – bem aceito no mercado nacional – precisa passar por algumas adaptações para ser aceito em outro país, como mudança de embalagem ou ajuste na composição. Também é importante conhecer os concorrentes no país onde você pretende vender sua produção e identificar o diferencial que poderá aumentar a aceitação de sua mercadoria.

Precificação – É importante ter conhecimento de todos os investimentos necessários para comercializar seu produto em outro país. Haverá custos na produção e na operação – como emissão de documentos e serviços de um despachante aduaneiro. Haverá também ajustes na linha de produção? Qual o valor do transporte? Todos estes itens devem ser calculados para fechar o preço final de seu produto. Com estes cálculos, você poderá identificar se sua marca conseguirá ser competitiva em relação a outras já posicionadas no mercado local.

Comprometimento com o cliente – As exportações não podem ser apenas uma solução para um problema pontual com o mercado interno mas uma operação permanente em seu negócio. Com a recuperação da economia nacional, seus compromissos com os parceiros internacionais devem ser honrados, para que, em outro eventual ciclo negativo no Brasil, você possa recorrer à sua imagem positiva no mercado para expandir sua operação fora do país.

Conheça muito mais sobre as práticas de internacionalização no novo curso de Tecnologia em Comércio Exterior, que marca o lançamento da Faculdade da Indústria IEL na unidade Curitiba, no Campus da Indústria.

Confira: http://scup.it/bfx8

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