A indústria paranaense que ensina e aprende
A indústria competitiva não é hoje viável sem mão de obra qualificada. Qualificação que passa pelas salas de aula das instituições que compõem o Sistema Fiep, a partir do uso de metodologias ativas de aprendizagem. É com esse compromisso que o Sistema transforma o aluno em protagonista do processo de aprendizagem e o qualifica para […]
A indústria competitiva não é hoje viável sem mão de obra qualificada. Qualificação que passa pelas salas de aula das instituições que compõem o Sistema Fiep, a partir do uso de metodologias ativas de aprendizagem. É com esse compromisso que o Sistema transforma o aluno em protagonista do processo de aprendizagem e o qualifica para a indústria.
Uma das metodologias adotadas é o PBL, ou Aprendizado Baseado em Problemas, usada nos cursos da Faculdade da Indústria IEL (Instituto Euvaldo Lodi). O método permite que o processo de ensino e aprendizagem fique centrado no aluno e não mais no professor. A partir de fatos e problemas reais, os alunos apresentam propostas de solução, sendo a pesquisa de campo uma das ferramentas usadas pelos estudantes.
Parcerias internacionais também foram estabelecidas para o aprimoramento dos cursos de educação executiva e de graduação. Uma das instituições referência é a Universidade de Steinbeis, na Alemanha.
Outro exemplo de metodologia bem sucedida é o do Colégio Sesi, que trocou a grade curricular tradicional, dividida por matérias, na maioria das escolas, para trabalhar com Oficinas de Aprendizagem a cada bimestre.
As avaliações e trabalhos são em grupo, as turmas intersetoriais, e os alunos podem escolher quais oficinas cursar. A possibilidade de escolher e se posicionar gera no aluno a autonomia que o mercado vai exigir dele. Os trabalhos em equipe fomentam a ideia do desenvolvimento em equipe e a necessidade de saber negociar, além da consciência da contribuição de cada um. O posicionamento ativo no ambiente escolar vai se refletir positivamente no mercado de trabalho; a escola forma um profissional capaz de administrar conflitos e argumentar, e com prazer em aprender.
Já o conceito do Itinerário de Inovação, criado em 2015 como estratégia conjunta à Metodologia Senai de Educação Profissional, estabelece um caminho a ser percorrido: parte da sala de aula com atividades que desenvolvem a atitude empreendedora e inovadora, segue pelas competições, e aproxima o aluno da prática industrial pela prática pedagógica.
Um dos desafios que compõem o Itinerário é o Prêmio Inova Senai e Sesi, aberto aos alunos, técnicos e docentes, e voltado à captação e premiação de projetos alinhados com as demandas da indústria, do mercado e da sociedade. O Grand Prix Escola Senai de Inovação é uma competição na qual equipes multidisciplinares buscam soluções para desafios levantados no setor industrial. Outra competição é o Desafio Senai de Projetos Integradores, que tem critérios teóricos e práticos ligados aos conceitos de educação, gestão empreendedora, estratégica e à inovação.
As metodologias aplicadas pelas instituições do Sistema Fiep procuram fomentar nos alunos o espírito proativo, analítico e os ajudam a vivenciar um processo de solução, incentivando-os a ter e expor as próprias ideias.