Presidente da Fiep visita a Coamo e destaca força da agroindústria do Paraná

Edson Campagnolo foi recebido pelo presidente da cooperativa, José Aroldo Gallassini

Aproveitando a programação da Semana da Indústria 2016 no interior do Estado, o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, visitou, na última quinta-feira (19), a sede da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Campo Mourão. Acompanhado por gestores do Sistema Fiep, Campagnolo foi recebido pelo diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, e apresentou serviços da instituição que podem ser utilizados pela cooperativa, além de destacar a importância da agroindústria para a economia paranaense.

Com 28 mil cooperados, responsáveis por mais de 4 milhões de hectares de áreas espalhados por Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Coamo é uma das maiores cooperativas do país. Além dos cooperados, gera atualmente mais de 8 mil empregos diretos. No total, mais de 120 mil pessoas se beneficiam diretamente do trabalho da cooperativa. No ano passado, as receitas globais da Coamo totalizaram R$ 10,6 bilhões. Possui 117 unidades de recebimento da produção agrícola, uma frota de 600 caminhões próprios e nove indústrias, que produzem margarina, gordura vegetal, óleos refinados e café torrado e moído. Um dos mais recentes investimentos nessa área foi a construção de um moinho de trigo, inaugurado em 2015, que tem capacidade de moagem de 500 toneladas do produto por dia, produzindo 26 diferentes tipos de farinha especiais e misturas para pães e bolos.

Para Galassini, a aposta na industrialização dos produtos agrícolas é um diferencial da Coamo. “A cooperativa recebe produtos in natura, que são os grãos, e se tiver indústria, tem mais oportunidades de negócios. Hoje, quem tem indústria está melhor do que quem não tem”, disse. “É importante para nós e também um orgulho poder industrializar os produtos de nossos cooperados e coloca-los no mercado”, completou. Seguindo essa lógica, a Coamo aprovou em março, em assembleia geral, um ousado plano de investimentos em que será aplicado R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos. Um dos principais empreendimentos será a construção de uma unidade industrial no município de Dourados (MS), com capacidade para processar 3 mil toneladas de soja por dia e uma refinaria de óleo de soja com capacidade para 720 mil toneladas por dia. “É uma satisfação poder mostrar ao presidente da Fiep um pouco do que é o cooperativismo”, concluiu Galassini.

Campagnolo, por sua vez, destacou a força do cooperativismo no Paraná e a importância que tem a Coamo nesse movimento. “A Coamo representa mais de 10% do faturamento de todas as cooperativas do Paraná. É um movimento bonito em que a gente vê a força do agronegócio, não só pela venda de commodities, mas principalmente pela industrialização dos produtos”, disse. “Nós, do Sistema Fiep, somos parceiros e fornecedores de serviços e também pudemos perceber toda a cadeia que eles contemplam com seus produtos, inclusive em questões de logística”, completou.

Além disso, o presidente da Fiep destacou a importância de se terem políticas públicas eficientes para o desenvolvimento de diferentes setores da economia. “O que mais nos chama a atenção é que isso acontece porque, há algumas décadas, percebeu-se que somos o celeiro do mundo e precisávamos de uma política agrícola. Essa política existe e dá tranquilidade e segurança ao cooperado, à cooperativa e a toda essa engrenagem, a ponto de eles investirem em industrialização. Isso é altamente benéfico, gerando milhares de empregos e divisas”, declarou.

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