Quatro mulheres. Quatro histórias de vida transformadoras. Na tarde da última quarta-feira (31), o Sesi no Paraná recebeu no Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França o evento “Mulheres Transformadoras”, que reuniu quatro estudiosas de biografias para apresentar à um público de 40 mulheres convidadas as trajetórias de Nise da Silveira, Pagu (Patrícia Galvão), Frida Kahlo e Zilda Arns.
O encontro propôs a reflexão e o debate, mostrando a importância e a interferência dessas personagens na história, tema que vem ao encontro do engajamento do Sesi no Paraná em movimentos pró-equidade de gênero, como HE FOR SHE e WHP – Women’s Empowerment Principles. Na ocasião, o superintendente do Sesi no Paraná, José Antonio Fares, destacou a importância da iniciativa: “esse é um momento especial, de muita relevância, porque estamos valorizando o estudo de pessoas que se propuseram a pesquisar a vida de mulheres que fizeram a diferença nas suas épocas”, salientou Fares.
O grupo formado por Tereza Vianna, Fernanda Pitta, Djane Sant’Anna e Maísa Guapyassu apresentou as biografias de Nise da Silveira, médica psiquiátrica que promoveu um trabalho de inclusão social sem precedentes para pacientes psiquiátricos; Pagu, escritora, desenhista, militante política, incentivadora da cultura brasileira e ícone da luta pela valorização da mulher; Frida Kahlo, pintora mexicana com uma história de vida permeada por tragédias pessoais e que foi a primeira artista mexicana a vender um quadro para o Museu do Louvre, em Paris; e Zilda Arns, médica e sanitarista reconhecida internacionalmente pelo trabalho social como fundadora da Pastoral da Criança.
Tereza Vianna explica que a ideia de promover o evento Mulheres Transformadoras surgiu em São Paulo, após o grupo participar de uma especialização em antroposofia. Neste curso cada uma estudou a biografia de uma personalidade. “Fizemos a proposta para o Sesi considerando o foco na mulher empreendedora e no poder transformador dessas histórias biografadas”, conta. “Em 30 minutos de fala não é possível detalhar, mas a ideia é criar uma imagem desse impulso tido por estas mulheres que transformaram a própria vida para cumprir o caminho que viam para si próprias. E o que deixaram para o mundo”, completa Djane Sant’Anna.