As exportações paranaenses registraram leve alta de 1,9% em novembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, e queda de 2% em relação a outubro de 2016. Em valores, o volume no mês passado chegou a U$ 1 bilhão. Já no acumulado do ano, o montante ultrapassa os US$ 13,9 bilhões, 1,06% acima do valor registrado entre janeiro e novembro de 2015 – US$ 13,7 bilhões. Com as importações fechando novembro com US$ 942,5 milhões, o mês foi de superávit de US$ 84,6 milhões.
O levantamento é da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Já no acumulado de doze meses — dezembro de 2015 a novembro deste ano —, as exportações paranaenses somaram US$ 15,056 bilhões. O resultado é 1,68% superior às exportações de igual período do ano anterior, quando o volume chegou a US$ 14,8 bilhões.
As importações do Estado, também nos dozes meses, registraram US$ 10,9 bilhões, recuo de 15,9%, se comparado ao intervalo dezembro de 2014 a novembro de 2015
Com o resultado, o saldo da balança comercial do Estado acumulado nos últimos 12 meses é de US$ 4,2 bilhões, aumento de 122,9% na comparação de dezembro de 2014 com novembro de 2015.
No período analisado, o saldo da balança comercial brasileira registrou US$ 49,5 bilhões. Minas Gerais foi o Estado que gerou o maior superávit comercial no período, US$ 14,9 bilhões. Paraná, com um saldo gerado de US$ 4,2 bilhões ocupou a sexta colocação.
Vai e vem de produtos
Soja, pedaços e miudezas comestíveis de galinha, e bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja foram os itens que puxaram a lista dos mais exportados pelo Estado entre janeiro e novembro deste ano. Ainda segundo o levantamento, os principais destinos também no período foram a China, com 24,4% do total, Argentina, com 9,7% e Estados Unidos, com 5,%.
Entre os produtos mais importados pelo Paraná no acumulado do ano de 2016 estão gasóleo (óleo diesel), com 7,5% do total, seguido por cloretos de potássio, com 3,6% e acessórios de carrocerias para automóveis, com 1,8%. Os três países que mais receberam produtos paranaenses também são os que mais fornecem para o Estado, com uma alteração na ordem: a China se mantém em primeiro, com 16,4%, seguida pelos Estados Unidos, com 13% e a Argentina, com 9,8%.