Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Em defesa dos direitos, bem-estar e inclusão deste grupo, a ONU estabeleceu 3 de dezembro como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Para contribuir com a valorização das qualidades do trabalhador e a igualdade de oportunidades nas empresas, o Sesi no Paraná, por meio do Centro de Inovação Sesi Longevidade e Produtividade, oferece a consultoria Indústria Acessível. Um serviço inovador que conta com especialistas e auxílio da tecnologia para promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “Para a consultoria ser mais efetiva, desenvolvemos o aplicativo Indústria Acessível. Com ele, vamos até a indústria e realizamos um mapeamento completo de acessibilidade. De forma ágil, avaliamos de forma minuciosa as demandas e funções de cada setor. Com base nessas informações, aliado aos riscos ocupacionais, compatibilizamos o potencial do número de pessoas com deficiência para determinadas funções e quais as melhorias que as indústrias devem adotar”, explica o engenheiro de segurança do Sistema Fiep, Felyppe Blum.
A consultoria Indústria Acessível é voltada para as empresas que desejam aderir a um processo de inclusão de pessoas com deficiência na organização. Ao longo da consultoria, cada ação implementada é analisada e monitorada. Desta forma, é possível promover a acessibilidade nas indústrias de forma ampla. “Hoje, nós temos uma gama de serviços que abrangem mais de 15 deficiências reconhecidas pela legislação, ou seja, há assertividade na contratação de novos talentos”, conta Felyppe.
Inovação na consultoria
Segundo Felyppe, anteriormente as informações eram transcritas e analisadas manualmente, levando um bom tempo para chegar ao relatório final. Agora, com o aplicativo, estima-se que o tempo para as avaliações seja reduzido em 50%. “Após a inserção de informações sobre a empresa na plataforma digital, o aplicativo aponta de forma prática e rápida o que deve ser feito para tornar aquele ambiente acessível. Ações como essa demonstram a preocupação das indústrias com o seu capital humano”, conclui Felyppe.