Fiep participa do lançamento da Frente Parlamentar dos Geradores de Energias Renováveis

Objetivo é incentivar o desenvolvimento de projetos em conjunto com o setor produtivo

O superintendente da Fiep, João Arthur Mohr, participou nesta terça-feira (17/10), do lançamento da Frente Parlamentar dos Geradores de Energias Renováveis, na Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba. Por proposição do deputado Alexandre Curi, o objetivo da Frente é acompanhar, debater e incentivar o desenvolvimento de projetos de geração de energias renováveis, que já desempenham um papel fundamental na matriz energética do estado.

Paraná como campeão na produção de energias renováveis (Fotos: Davi Bortolossi)

A energia elétrica gerada a partir dessas fontes (hidroelétrica, solar, eólica, biomassa, o biogás, o biometano e o hidrogênio verde) traz muitos benefícios, com um impacto ambiental praticamente zero, sendo o Paraná um estado com enorme potencial por ter abundância de recursos naturais. O superintendente da Fiep, que representou o presidente da entidade, Edson Vasconcelos, destacou a importância de reunir, no lançamento, todas as entidades que representam as diferentes fontes de energias renováveis para unir forças. “Queremos trazer ao Paraná toda a cadeia produtiva de todas as formas de energia para agregar valor ao nosso estado. Acreditamos no potencial e no importante papel de articulação desta casa. Contem com a Fiep, com nosso presidente – que é um especialista atuante nessa área de energia – e estaremos juntos para que nossa indústria seja cada vez mais competitiva, sustentável e continue a gerar emprego e renda”, resumiu.

O superintendente da Fiep reforçou a posição do Paraná como campeão na produção de energias renováveis. Desde a construção das usinas e centrais hidroelétricas, passando pela biomassa florestal, por meio das indústrias da madeira e de papel e celulose. Ele citou ainda o uso do bagaço da cana de açúcar para geração de energia e, mais recentemente, a energia fotovoltaica e eólica. Por fim, falou sobre a mais nova aposta em evolução no estado, que é o biogás, que transforma um resíduo que era um problema ambiental em energia, e que, posteriormente, vira biometano que serve como combustível para ônibus e caminhões.

Participaram representantes da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), a ABRAPCH; da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica); da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar); da Associação Brasileira de Biogás, Instituto Água e Terra (IAT), da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), entre outras.

O proponente da Frente, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que o objetivo é expandir as propostas para uso de energias limpas no setor produtivo, mantendo os bons resultados que o Paraná já vem alcançando. “Somos um estado sustentável que vem batendo recordes na produção do agronegócio. E podemos melhorar debatendo novos incentivos e promovendo ações com uso de energia limpa”, sugeriu. “Temos avançado no uso do hidrogênio verde, da energia eólica, da solar, com mais de 26 mil propriedades rurais utilizando este potencial fotovoltaico, enfim. Queremos ser a voz de produtores e empresários que queiram investir em energia limpa para tornar o nosso estado mais competitivo e sustentável, com incentivos e necessidade de redução de impostos, e ainda, com a segurança jurídica que eles precisam”, garantiu.

Sobre o uso do biogás e do biometano, Renata Isfer, presidente executiva da Associação Brasileira de Biogás (ABiogás), destacou que ambos são importantes fontes sustentáveis para a descarbonização, além de boas oportunidades de negócios para o estado e para as indústrias. “Essas fontes de energia geram emprego, renda e desenvolvimento para o estado e são boas oportunidades de negócios para investidores, empresários e produtores rurais. Também vemos como urgente a causa de ações imediatas de descarbonização para reagirmos às mudanças climáticas e tanto biogás quanto biometano são excelentes alternativas para isso. A união do setor produtivo e do setor público é fundamental para destravarmos o potencial que o Paraná tem nessa área”, concluiu.

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