Comunidade de Maringá unida em busca de qualidade de vida

As comunidades maringaenses estão liderando novas maneiras de atuação com o poder público. No bairro Ney Braga, por exemplo, onde está sendo implantado o Projeto Político de Desenvolvimento das Cidades do Paraná – iniciativa lançada pela Rede de Participação Política, coordenada pela Fiep, a comunidade está articulando com os demais segmentos da sociedade ações que […]

As comunidades maringaenses estão liderando novas maneiras de atuação com o poder público. No bairro Ney Braga, por exemplo, onde está sendo implantado o Projeto Político de Desenvolvimento das Cidades do Paraná – iniciativa lançada pela Rede de Participação Política, coordenada pela Fiep, a comunidade está articulando com os demais segmentos da sociedade ações que resultem em melhorias na qualidade de vida de seus moradores. Iniciado em agosto de 2008, o projeto de desenvolvimento local no Ney Braga começou a ser executado na prática este ano. Considerado um “bairro mãe”, onde aproximadamente outras 15 localidades utilizam diversos serviços no local, duas ações contidas na agenda de trabalho, elaborada pelos moradores durante a execução da metodologia do projeto, já estão sendo realizadas.

No espaço antes ocupado por jovens que consumiam bebidas alcoólicas e drogas durante a noite, foi instalada uma Academia da Terceira Idade (ATI), local resgatado em parceria com a política militar da cidade. Os moradores pediam mais segurança na região e a primeira ação programada foi uma ronda noturna periódica. “Hoje a comunidade usa o espaço com segurança graças ao trabalho efetivo da polícia. Realmente fizeram e estão fazendo um bom trabalho”, disse o presidente da Associação dos Moradores do Ney Braga, Nivaldo Agda. De acordo com ele, uma média de 400 pessoas freqüenta a ATI – um espaço aberto com cerca de 15 aparelhos de ginástica. “Isso prova que comunidade organizada pode fazer a sua parte”, reforça. Outra ação programada para 2009 é a construção de um centro esportivo, já em licitação junto à prefeitura de Maringá. 

O projeto político de desenvolvimento local está em fase de implantação em outras localidades no Estado, onde a Rede de Participação Política possui núcleos de articulação. Juntas, Londrina e Ponta Grossa, por exemplo, desenvolvem sete projetos. Em Curitiba, o trabalho é feito no Jardim Santos Andrade, no bairro Campo Comprido. São as comunidades desenhando o futuro desejado e tomando as rédeas do processo. “Se nós não fizermos, o futuro que vai chegar não vai ser aquele que nós queremos”, observa o professor, analista político e consultor da Rede, Augusto de Franco. Segundo ele, o exemplo das comunidades inseridas no projeto de desenvolvimento local mostra que mais importante que os recursos financeiros são os recursos sociais. “Onde a comunidade coopera há desenvolvimento, onde ela não coopera, não há”, destaca Franco.
 
 

 

 

 

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