
O primeiro semestre de 2025 marcou mais um ciclo de conquistas para o Centro de Esporte e Educação, o CEE PR, projeto realizado pelo Sesi Paraná em parceria com a Petrobras. Com atuação nas cidades de Campo Largo e Araucária, o projeto continua atendendo crianças em situação de vulnerabilidade social, promovendo uma educação integral que vai além dos muros da escola.
Durante os seis primeiros meses do ano, o CEE desenvolveu atividades diversificadas no contraturno escolar por meio das oficinas de práticas pedagógicas, culturais, musicais e esportivas. Os conteúdos foram cuidadosamente pensados para desenvolver habilidades cognitivas, sociais e emocionais, estimulando a autonomia, a cooperação e a consciência cidadã das crianças.
Conexões que educam

Trabalhando o tema “Conexões pelo Mundo”, o semestre trouxe ensinamentos ligados às culturas do Japão, da Itália e do Brasil, que foram exploradas de forma interdisciplinar em oficinas como gastronomia, arte, esporte e música.
As crianças modelaram sushis com massinha de EVA, conheceram canções folclóricas italianas e criaram obras artísticas inspiradas em elementos naturais. Em cada proposta, o aprendizado acontecia com leveza, criatividade e encantamento. Tudo isso aliado a vivências sensoriais e cooperativas, como as oficinas de judô, brincadeiras de grupo e práticas musicais.
Além disso, ações de educação ambiental e construção de hortas escolares ensinaram sobre sustentabilidade e alimentação saudável, enquanto atividades de educação financeira abordaram consumo consciente e planejamento pessoal.
Além dos Muros
O semestre também foi marcado por experiências culturais transformadoras: os alunos assistiram a espetáculos teatrais como Ítaca, no Festival de Curitiba, participaram de contações de histórias do folclore brasileiro e estiveram em concertos interativos com a Orquestra Ladyes Ensemble.
Em Campo Largo, o Dia dos Povos Indígenas foi celebrado com a presença do Cacique Jafé, que conduziu um encontro com danças tradicionais e conversas sobre os saberes dos povos originários. Em Araucária, as crianças apresentaram uma mostra artística e cultural na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), emocionando os colaboradores e reafirmando o protagonismo da educação infantil como motor de transformação social

Aprendizado que impacta famílias
Mais do que atender crianças em atividades no contraturno, o Projeto CEE busca ampliar as oportunidades de desenvolvimento social e emocional de cada estudante e suas famílias. Como conta Valmir Brusniski, pai de um aluno do projeto, “o Pedro é um menino autista, e quando surgiu a oportunidade, perguntei se isso seria um problema em relação à sua participação. Eu fui surpreendido e me emocionei quando a resposta foi ‘muito pelo contrário’. Para nós, foi uma bênção.”
Enquanto muitos projetos educacionais se concentram apenas no conteúdo, o CEE aposta nas vivências, nas emoções e no pertencimento como ferramentas de aprendizado. E é isso que tem feito a diferença: crianças que voltam para casa com brilho nos olhos, famílias que redescobrem o valor do diálogo, comunidades que se reconhecem como protagonistas de sua própria história.
“Isso não pode acabar, isso não pode morrer. A gente deseja que isso se expanda, que isso possa abranger mais crianças e mais pessoas possam ser agradecidas por isso”, finaliza Valmir Brusniski.
São depoimentos como esse que mostram que o impacto do projeto ultrapassa as paredes da escola. Ele se multiplica no dia a dia das famílias, se espalha pelas ruas das comunidades e transforma a forma como essas crianças enxergam o mundo — e a si mesmas.
Um semestre, muitos caminhos
O trabalho realizado pelo CEE PR reafirma o potencial da educação, do esporte e da cultura como instrumentos de transformação social. Para Raquel De Oliveira E Silva Do Nascimento, Gerente Sênior de Educação Básica e Cultura do Sesi PR, o objetivo é formar crianças mais preparadas para o futuro, mas também mais conscientes do presente.
“A expectativa era de que essas experiências pudessem ampliar os horizontes das crianças e despertar nelas um novo sentido de cidadania e educação, ao mesmo tempo que ajudariam a fortalecer o tecido social das comunidades de Campo Largo e Araucária”, explica.
Com um semestre encerrado com entusiasmo e resultados visíveis, o CEE segue como exemplo de como a parceria entre indústria, iniciativa pública e educação pode gerar impacto real e duradouro na vida de quem mais precisa.
Para o Sesi Paraná e para a Petrobras, isso é apenas o começo. O segundo semestre vem aí, cheio de novos desafios e possibilidades, com a certeza de que cada atividade, cada sorriso e cada descoberta são sementes plantadas rumo a um futuro mais justo, criativo e transformador.
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