Projeto desenvolvido em parceria com o Senai Paraná, Petrobras e CNPEM é finalista no Energy Summit Brasil 2025

Dispositivo portátil desenvolvido pelo Laboratório de Microfabricação do CNPEM para otimização de análises químicas na indústria de óleo e gás avança em fase de alavancagem de maturidade

O Brasil deu um passo decisivo para consolidar sua posição como protagonista da transição energética durante o Energy Summit Brasil 2025, realizado recentemente na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. O evento, organizado pela MIT Technology Review Brasil com curadoria direta do Massachusetts Institute of Technology (MIT), reuniu mais de 10 mil participantes e representantes de mais de 4 mil empresas, tornando-se o maior evento promovido pelo MIT fora dos Estados Unidos.

Entre masterclasses, painéis e iniciativas de impacto ambiental e social, como o Electric Days, Women in Energy e o Favela Inova, o evento se destacou por criar um ambiente de integração entre ciência, indústria, governo e inovação. Um dos momentos de destaque foi o reconhecimento nacional à pesquisa brasileira: o projeto “Sistema portátil para determinação de residual de inibidor de incrustação” foi finalista do Energy Summit Awards 2025 na categoria Academic Research.

Da esquerda para direita: Rosane (Petrobras), Caroline (SENAI-PR), Anielli (CNPEM), Angelo (CNPEM), Mônica (Petrobras), Flavio Makoto (CNPEM), Camila Proença (SENAI-PR), Renato (CNPEM) e Luiz Sacorague (Petrobras)

Resultado de uma colaboração entre o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes), o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (Curitiba) e o Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação (Londrina), o dispositivo visa determinar o teor de matéria ativa de inibidores de incrustação usados na indústria de óleo e gás, um avanço promissor para a eficiência operacional e sustentabilidade do setor.

Na foto, Egidio Zardo, Diretor do Energy Summit Awards , entregando a medalha a Camila Proença, Supervisora da área Smart(Bio)sensors do Senai Paraná

Desenvolvido pelo CNPEM e entregue como protótipo à Petrobras, o sistema está atualmente em fase de validação pelo Senai Paraná, com o objetivo de alcançar o nível de maturidade tecnológica TRL 7, que representa proximidade com a aplicação comercial. A iniciativa reforça o potencial da ciência aplicada no Brasil e destaca a força das parcerias entre instituições públicas e privadas na busca por soluções inovadoras para os desafios energéticos do futuro.

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