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A adesão aos dez princípios do Pacto Global já se tornou um diferencial para empresas e organizações que querem ser reconhecidas no ambiente corporativo. Empresas signatárias ao Pacto Global são valorizadas mundialmente pela adoção de práticas e soluções sustentáveis.
A afirmação é de Vitor Gonçalo Seravalli, presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global, que falou a empresários, representantes de instituições de ensino e do terceiro setor nesta quarta-feira (19), em Curitiba, a convite do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A palestra foi uma das atividades da Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, que termina na quinta-feira (20) e reúne professores, pesquisadores, estudantes e profissionais de educação do Brasil e de 32 países para debater ideias inovadoras pró-sustentabilidade na educação.
O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pela ONU, com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletidos em dez princípios.
Na avaliação do presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, o Pacto Global é uma agenda mundial que representa uma força sistêmica de apoio ao desenvolvimento sustentável. “É também uma oportunidade de aprimorar as práticas de gestão nas empresas. Assim como mobilizamos a sociedade para o alcance dos Objetivos do Milênio (ODM), agora iremos divulgar o Pacto Global entre o setor empresarial”, destacou.
Segundo Seravalli, em todo o mundo, cerca de 7 mil empresas são signatárias aos princípios do Pacto Global, sendo que o maior grupo encontra-se na Espanha, com 900 associados. O Brasil está em quarto lugar, com 334 organizações. Além de empresas – que representam 74% das organizações signatárias no Brasil – há uma forte presença de ONGs, setor público, sindicatos, universidades e municípios.
“O principal diferencial do Paraná é o forte envolvimento dos municípios com as boas práticas dos Objetivos do Milênio. O primeiro passo já foi dado, agora precisamos mostrar os benefícios em ser signatária ao Pacto Global e mostrar que a adesão não é restritiva às grandes organizações”, disse Seravalli.