Empresas podem usar redes sociais para alcançar jovem consumidor

O Assunto foi destaque da segunda mesa-redonda do ?Senai + Design Open House?, realizada terça-feira (6), em Curitiba

 

clique para ampliar clique para ampliarLenise e Silvia, no encontro mediado por Diogo De Hércule, design do Senai Arapongas (Foto: Gilson Abreu)

As características mais marcantes dos jovens de hoje, seus interesses, cultura e comportamento, e as formas como as empresas podem se relacionar com esses novos consumidores foram tratados no segundo encontro do “Senai + Design Open House”, evento realizado de segunda quarta-feira (5 a 6.10), no Cietep, como atividade paralela à Bienal de Design.

Na noite de terça-feira, a consultora em marketing social, Nelise Zymberg, e a responsável pela área de comunicação do HSBC, Silvia Rohrig Natel, falaram sobre o futuro do consumo: geração, mercado e comunicação. O encontro foi mediado por Diogo de Hérculo, design do Senai Arapongas.

“A nova geração é tem gosto pelo novo e preferência pelo descartável. Esse novo consumidor é menos sujeito a influência, ele quer ter o poder de decisão e a liberdade de escolha sobre o que comprar e consumir”, disse Nelise Zymberg.

Segundo ela, está na hora de as empresas alterarem a maneira como pensam em conquistar os novos consumidores. Segundo Nelise, a melhor forma de relacionamento é a interatividade e a grande alavanca são as redes sociais. “As empresas podem se beneficiar dessa nova mídia para criar massa crítica de usuários seguidores”, disse ela.

Silvia Natel lembrou que a comunicação, antes limitada a um emissor e um receptor da mensagem, mudou completamente com o advento da internet. “Hoje as pessoas escutam as mensagens, mas também podem falar ao mesmo e compartilhar com outras pessoas. Isso faz com que as pessoas consumam quanto, quando e onde querem”, disse Silvia. “Hoje não basta ter o produto. É preciso ter uma rede social para que a marca seja apreciada pelo consumidor”, disse ela.

Segundo Silvia e Nelise, poucas empresas brasileiras já exploram o potencial das redes sociais. “De uma forma geral não acordaram para esse novo momento e aproveitam essas novas mídias apenas para ações pontuais, normalmente feitas por pessoas contratadas, fora da empresa”, disse Nelise. 

Para Silvia, o uso potencial das redes sociais requer formação de pessoas dentro da empresa, que conheçam profundamente a organização e o produto e que possa responder em tempo real aos consumidores conectados nas redes sociais.

“É importante ressaltar que hoje em dia as empresas são premiadas como marcas mais lembrada. Isso é resultado do relacionamento com os clientes, para o qual as redes sociais podem ser ferramentas fundamentais”, afirmou.

 

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