Conselho Temático de Relações do Trabalho discute dissídio coletivo

Desembargador apontou a necessidade de utilizar a arbitragem como ferramenta de negociações coletivas

A reunião mensal do Conselho Temático de Relações do Trabalho da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apresentou, no último dia 29 de abril, a palestra “Tendências e Perspectivas nos Dissídios Coletivos”, ministrada pelo desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região, Luiz Eduardo Gunther.
Na ocasião, o magistrado destacou a arbitragem como o meio mais indicado quando há dissídio coletivo nas negociações coletivas de trabalho, ou seja, quando patrões e empregados não conseguem chegar a um consenso e o conflito vai para a Justiça.
Segundo o palestrante, falta informação e conhecimento no Brasil sobre a arbitragem, sendo oportunas viagens de intercâmbio aos Estados Unidos e Inglaterra, onde esses instrumentos para a resolução de conflitos são bem empregados. “Aqui no Brasil a empresa ingressa com dissídio coletivo dizendo que houve greve, pede abusividade desta greve, mas os trabalhadores não concordam que o Tribunal decida. Nesse caso o Tribunal não decide, a greve prossegue tornando o dissídio coletivo um mecanismo ineficiente de soluções de conflito. Está na hora de lançarmos mão da arbitragem.”, considerou.
Para o coordenador do Conselho, Marcelo Ivan Melek, responsável pelo convite ao desembargador, a palestra trouxe luz a um tema importante para a indústria paranaense. “Queremos uma gestão dinâmica e isso inclui aprofundarmos alguns assuntos de interesse. O resultado da palestra foi tão positivo que motiva a equipe em pensar em novos atrativos para nossas reuniões.”, avaliou.
Além de Melek, fizeram parte da Mesa, o vice-presidente da Fiep, Helio Bumpi, e o superintendente da instituição, Osvaldir Nardin.

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