Confiança do industrial cresce em fevereiro
O industrial paranaense se mostrou mais confiante em fevereiro último em relação a meses anteriores e também em comparação ao mesmo período do ano passado. O Índice de Confiança da Indústria da Transformação (ICIT-PR) subiu 0,7 pontos em fevereiro em comparação a janeiro. Comparando com fevereiro de 2017, o aumento é de 11,6 pontos […]

O industrial paranaense se mostrou mais confiante em fevereiro último em relação a meses anteriores e também em comparação ao mesmo período do ano passado. O Índice de Confiança da Indústria da Transformação (ICIT-PR) subiu 0,7 pontos em fevereiro em comparação a janeiro. Comparando com fevereiro de 2017, o aumento é de 11,6 pontos e, em relação à média histórica, está 15,1 pontos acima. O índice permanece por nove meses consecutivos na área de otimismo, situando-se em 62,7 pontos.
A pesquisa é realizada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Segundo análise do departamento econômico da Fiep, o aumento em fevereiro é típico e foi decorrente principalmente do acréscimo de +1,8 pontos no Índice de Condições, que atingiu 58,6 pontos. O Índice de Expectativas subiu 0,2 ponto, chegando a 64,8 pontos, permanecendo na área de otimismo por seis meses consecutivos.
Estes dois índices, o de Condições e o de Expectativas, compõem o ICIT-PR que atingiu a 62,7 pontos. O Índice de Confiança da Indústria de Transformação – Paraná é composto pelo índice de Condições (peso 1), que atingiu 58,6 pontos em fevereiro (56,8 em janeiro), e pelo Índice de Expectativas (peso 2), que alcançou 64,8 pontos em fevereiro (64,6 em janeiro).
O Índice de Condições (58,6) é composto pelo índice de Condições da Economia (57,9) e pelo índice de Condições da Empresa (59,0); o primeiro apresentou, em fevereiro, aumento de 1,2 pontos e o segundo de 2,1 pontos, evidenciando melhora nas condições da economia e nas da empresa. O índice de condições da economia está na área de otimismo há seis meses. Quando comparado este fevereiro com fevereiro de 2017, verifica-se aumento de 13,6 e de 12,6 pontos, respectivamente. Desta forma, o índice de Condições apresentou aumento de 1,8 pontos em fevereiro em relação a janeiro, ficando 12,9 pontos acima de fevereiro de 2017.
Os índices de condições atuais e de expectativas são obtidos pela combinação ponderada dos sentimentos dos empresários, relativo e respectivamente: (a) quanto às condições presentes da economia como um todo (peso 1) e às condições específicas de sua empresa (peso 2); e (b) quanto às expectativas de operação da economia no futuro próximo, assim entendidas em um horizonte de 6 meses (peso 1) e às expectativas de performance de sua própria empresa (peso 2). Nos últimos três meses, o índice de Condições (57,1) apresentou oscilações, evidenciando que os sinais de melhoras na situação econômica e na situação das empresas, embora com sinais de melhoria, ainda apresentam instabilidade.
O índice de Expectativas (64,8) é, por sua vez, composto pelo índice de Expectativas da Economia (60,3) e pelo índice de Expectativas da Empresa (67,2); o primeiro apresentou aumento de +0,5 ponto e o segundo de +0,3 ponto em relação a janeiro. Quando comparados com fevereiro de 2017, verifica-se aumento de +11,1 e de +11,1 pontos, respectivamente, evidenciando melhora nas expectativas da empresa.
Em relação a dezembro, com redução no ‘Volume de Produção’ que passou de 45,1 para 45,1 pontos; a ‘Utilização de Capacidade Instalada (efetiva/usual)’ que passou de 41,5 para 39,2 pontos e a ‘Utilização de Capacidade Instalada (%)’ caiu dois pontos situando-se em 63 pontos.
Os indicadores da situação atual apresentaram resultados indefinidos: a ‘Evolução do Número de Empregados’ passou de 49,8 para 50,6 pontos; a evolução de ‘Estoques de produtos finais (planejado/desejado)’, passou de 55,1 para 50,8 pontos, e os ‘Estoques de produtos finais (evolução)’ passaram de 48,2 para 52,2 pontos.
Os indicadores de atividade futura apresentaram resultados positivos, a ‘Demanda por produtos’ passou de 56,6 para 61,2; o ‘Número de empregados’, se manteve passou de 51,2 para 52,4 pontos; a ‘Compra de matéria-prima’ passou de 57,1 para 59,1 e a ‘Quantidade exportada’, se passou de 56,6 para 56,2 pontos, todas as comparações entre dezembro e janeiro.