
No último dia 15 aconteceu a 15ª edição do Reatiba, evento de inclusão da pessoa com deficiência no mundo do trabalho promovido pelo Sistema Fiep, por meio do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE). O objetivo é apoiar na evolução dos diálogos sobre a inclusão a fim de colaborar com empresas, organizações da sociedade civil, instituições de ensino e comunidade em geral, por meio de palestras e cases, com especialistas apresentando sugestões de promoção da inclusão, sanando dúvidas para tornar o ambiente de trabalho diverso e inclusivo.
“Não falar da diversidade é permitir que os rótulos se perpetuem”, afirmou o diretor geral do CPCE, Rui Brandt, na abertura do evento, referindo-se a uma frase dita na edição do ano passado do evento, além de reafirmar o compromisso do conselho com as questões sociais da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
Com o tema Engajamento, Profissionalismo e Atitude, a palestrante Adriana Barufaldi, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) falou sobre o engajamento do setor industrial na agenda da inclusão da pessoa com deficiência. “As ações de diversidade e inclusão precisam fazer parte da estratégia das organizações de dos indicadores de desempenho”, afirmou.
Já o presidente da Associação Nacional de Emprego Apoiado (ANEA), Yvy Karla Abbade, com o tema Emprego Apoiado e a Inclusão Competitiva no Mundo do Trabalho, frisou que é importante “ter foco nas habilidades, mapear o perfil vocacional, identificando os interesses das pessoas com deficiência e adequar a vaga de acordo com o perfil e, quando necessário, viabilizar as adaptações, elaborar um plano individual de treinamento de desenvolvimento e inclusão social.”
Henri Zylberstajn, do Instituto Serendipidade, deu sugestões para implementar um plano que utilize a inclusão como estratégia de inovação. “A inclusão é pré-requisito para a inovação, com o pensar e agir diferente, enxergar por outras perspectivas e considerar novas possibilidades”, afirmou. Hoje as empresas devem se preocupar com critérios socioambientais positivos que o ESG preconiza, fazendo com que suas empresas tenham impactos positivos sendo melhores para o mundo como preconizam os ODS.”
A conselheira Eliziane Haluch dos Santos, da empresa Enaex do Brasil, comentou que o “compartilhamento desse ‘saber fazer’ contribui para que outras empresas também possam identificar novas oportunidades e mudanças necessárias em direção à um ambiente de trabalho mais seguro, inclusivo e diverso”.
Elineide Castro, da Mercedes Benz do Brasil, ainda apresentou um case de inclusão. Toda a conversa foi mediada por Sandra Bortot e Rafael Bonfim, do CPCE.